Keep Calm and Carry on!!

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Wednesday, January 2, 2008

Poupador de centavos compra caminhao com moedas

Paul Brant se considera um poupador de centavos, mas suas economias em moedas de dólar comprovaram seu apelido. O americano de 70 anos usou mais de US$ 25 mil (cerca de R$ 45 mil) em moedas para comprar um caminhão na última sexta-feira.
A compra ocorre 13 anos após ter adquirido um outro caminhão com a ajuda das moedinhas. Brant diz que foi criado para ser econômico. Seu pai sempre pagou em dinheiro e economizou em moedas para sair de férias.
Brant guarda as moedas há anos e estima que juntou cerca de US$ 26 mil para a aquisição do caminhão. Ele armazenou o dinheiro em latas de café, jarras de água e porquinhos-cofre. Ele foi escoltado pelo xerife da cidade de Frankfort, no Estado da Indiana, ao levar as economias até loja. Um empregado do local, que vendeu o caminhão para Brant, disse que um carro forte foi chamado para buscar e contar as moedas. "Nenhum banco queria levá-las", disse Keith Gephart.

China Maior produtor mundial de Biblias

O êxito da Bíblia em mandarim evidencia mais uma faceta do gigantismo chinês. No país asiático não se comemora o Natal, o final do ano é em fevereiro e boa parte da população, sobretudo a rural, nunca ouviu falar de Jesus . Apenas 1% da população é cristã. Mas, mesmo assim, uma fábrica chinesa de bíblias, voltada principalmente para o mercado interno, é a maior produtora mundial do livro religioso. As informações são do El Periódico.
Desde que foi inaugurada, em 1986, a companhia Amity Printing já imprimiu 50 milhões de bíblias. Cerca de 80% delas são em mandarim e custam menos de R$2.80. Mas também são editados exemplares em oito línguas de minorias étnicas.
Uma parte das bíblias produzidas é exportada: a maioria vai para a África, para a Ásia e para a Europa Central. Há bíblias em 90 idiomas. As vendas aumentaram de meio milhão de exemplares em 1988 para 6,5 milhões em 2005. O mais recenté sucesso é a edição de bolso, destinada ao público jovem.

Londres contra imigrantes ilegais

O governo britânico intensificou nas últimas semanas as ações contra imigrantes ilegais e ampliou as operações em um dos bairros que concentra o maior número de brasileiros em Londres.
Um dos principais alvos é Harlesden, ao noroeste da cidade, região que tem uma grande concentração de estabelecimentos comerciais brasileiros, como salões de beleza, restaurantes e mercados voltados à comunidade.
Desde o final de novembro, a Border and Immigration Agency, órgão do governo que controla a imigração, já realizou mais de cinco buscas no comércio da região, que resultaram na deportação de pelo menos 15 brasileiros ilegais. Esse número, porém, pode ser muito maior, segundo brasileiros que moram ou trabalham na área.
O órgão do governo que controla a imigração nega que as operações sejam direcionadas apenas à comunidade brasileira, mas confirma que o governo dobrou os esforços para fechar o cerco contra o trabalho ilegal.
"Cerca de 50 operações são realizadas todas as semanas em Londres e no Sudeste. Todas as pessoas que estão trabalhando ilegalmente devem saber que vamos procurá-los para removê-los do país", afirmou à BBC Brasil Gayle Douglas, porta-voz da agência de imigração.
O porta-voz disse ainda que as operações são feitas a partir de informações vindas dos serviços de inteligência. "As operações são parte dos serviços de inteligência e têm como alvo o trabalho ilegal, não nacionalidades específicas."
A advogada Vitória Nabas, que trabalha em Londres na área de imigração, também acredita que não exista um foco especial nos brasileiros, mas sim em regiões com alta concentração de imigrantes. "Não é apenas com brasileiros, mas Harlesden é um bairro típico da comunidade. Já aconteceu também na região de Elephant and Castle, que concentra vários latinos."
"Birra"
Uma das brasileiras deportadas durante uma operação realizada no dia 29 de novembro em um restaurante da região é de Belo Horizonte e conversou com a BBC Brasil por telefone.
Ela pediu para não ter seu nome identificado porque ainda tem família morando em Londres. De acordo com ela, durante a entrevista na delegacia, a oficial que estava fazendo o interrogatório afirmou que a polícia tem uma "birra" com os brasileiros.
A brasileira, de 48 anos, ficou quatro dias detida em uma delegacia em Londres antes de ser enviada de volta para o Brasil. Ela afirma que foi bem tratada, mas que não foi informada sobre sua situação. "Ninguém me explicou os meus direitos", ela disse. "Não sei se fui deportada ou removida ou se posso entrar novamente no país."
No Reino Unido, a deportação se difere da remoção administrativa. Os imigrantes ilegais deportados são aqueles que cometem um crime no Reino Unido e têm a deportação recomendada pela Justiça britânica. Já na remoção, os imigrantes são enviados de volta ao país de origem normalmente porque ficaram além do período permitido pelo visto, mas não implica em criminalidade.
Para Carlos Mellinger, presidente da Abras (Associação dos Brasileiros no Reino Unido), os esforços para encontrar ilegais devem continuar, principalmente na região de Harlesden. "Uma das oficiais que participou da operação do dia 29 confirmou que voltaria à Harlesden para realizar mais ações", disse ele.
Em 2006, o Brasil foi o país com o maior número de deportados do Reino Unido, com 6.335 brasileiros deportados. Os paquistaneses ficaram em segundo lugar, com 3.060 deportações.Uma das explicações para o grande número de deportados é fato de ter aumentado o fluxo de brasileiros para o Reino Unido.
De 2003 o número saltou de 127 mil para 182 mil em 2006. O Brasil também subiu no ranking porque outras nacionalidades que lideravam em deportações, como os poloneses, ganharam o direito de imigrar legalmente para o país por causa da integração à União Européia (UE).
Medidas
As operações para combater o trabalho de imigrantes ilegais fazem parte de um conjunto de medidas que vem sendo adotadas pelo governo britânico para controlar a imigração no país.
Vários setores da sociedade têm pressionado o governo para aumentar as restrições ao acesso de imigrantes, combater o trabalho ilegal e remover criminosos de outras nacionalidades.
Neste ano, o governo anunciou um novo sistema de pontos que vai operar a partir de 2008 e deve dificultar a entrada de imigrantes que pretendem residir no país.
O porta-voz da Border and Immigration Agency disse à BBC Brasil que a introdução das carteiras de identidade para estrangeiros, também prevista para o próximo ano, deve dificultar ainda mais o trabalho de imigrantes ilegais e ajudar a combater a falsificação de documentos .

Materia retirada BBC Brasil